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Saúde Mental Da Pessoa Com Deficiência.

  • Foto do escritor: Bianca Andretta
    Bianca Andretta
  • 8 de abr. de 2022
  • 6 min de leitura

Atualizado: 19 de ago. de 2022


De acordo com a revista Veja saúde, A saúde mental da pessoa com deficiência física É uma questão social e delicada, pois, além de ter que lidar com os impactos de eventuais limitações físicas o dia a dia e a sociedade traz para a rotina da pessoa com deficiência Física o também sofrer com a falta de inclusão social. A falta de mobilidade urbana, por exemplo, tira o ânimo dos deficientes trazendo assim um espaço amplo para culpa raiva e angústia fazendo assim da pessoa com deficiência mais suscetível a doenças como a ansiedade, depressão, crise do pânico e vários outros exemplos de transtornos que afetam o ser humano, já os dados da pesquisa nacional de saúde de 2013 diz que no âmbito da Deficiência física.

A população brasileira tem a prevalência de 1,3 % da população Brasileira possui algum tipo de deficiência física no país:

0,3%da população nasceu com deficiência física

Já 1,0% da população tem deficiência física adquirida em decorrência de acidentes ou de doenças.

E os Graus são de:

46,8% possui um grau intenso ou muito intenso de limitações o que atrapalhava a realização de atividades habituais do dia a dia

Mas 18,4%da população com deficiência física tem um quadro reversível e frequentava algum serviço de reabilitação no ano de 2013 na República federativa brasileira. Trazendo o assunto para realidade de pessoas da nossa região consegui encontrar uma mulher doce de sorriso largo e contagiante chamada Drielle Cristina Lemes de 33 anos que no dia 15 de julho de 2011 sofreu um acidente onde me contou que estava fazendo uma rotatória com sua motocicleta quando um carro não parou na placa de pare e a atingiu causando assim lesões que iriam mudar sua vida e ela nem desconfiava deixando- a desacordada por um ano e fazendo com que não reconhecesse mais sua vida depois do ocorrido, assim trazendo dificuldades e o uso da traqueio por quatro anos, mas a moça relata ter passado por momentos difíceis se sentindo sozinha em muitos momentos, pois, o aparelho atrapalhava sua comunicação. Conta de suas emoções com pessoas de seu convívio e seus estímulos inconscientes.

Ela relata claramente que nesse momento do coma só acreditava no poder da sua fé e sua única esperança ali era a divindade maior sofreu por um ano no coma quando acordou sua rotina era outra e as pessoas que ela convivia antes ou tinham fugido da sua vida por pena ou medo de não aguentar passar por isso junto há ela


Infelizmente essa é a realidade de muitos de nós vai parecer drama ou só criancice, mas morremos de medo de ficar sozinhos no mundo por isso às vezes muitas vezes de desespero caímos em muitos problemas amorosos somos mais vulneráveis a relações abusivas normalmente como um ciclo - vicioso já é normal ficar procurando amor há todo custo, pois, o medo de nosso futuro assusta, a cobrança da sociedade machuca por isso um dos piores fatores é o amor na vida da pessoa que tem deficiência por isso passar pela adolescência é tão mais complicado.

Assim passamos para segunda entrevista do projeto Lauani Berbel Gomes de 24 anos, que diz ter nascido com paralisia cerebral, ela que não teve problemas muito graves para aceitação, pois sua base familiar foi muito solidária quanto a isso.

Porém revela não conviver bem com o capacitismo, pois algumas pessoas usam a sua falta de informação como desculpa para seu preconceito velado ou até lidar com pessoas achando que não somos capazes de algo. Como exemplo, podemos citar vários como o de, sermos tratados como crianças na maioria do tempo mesmo tendo completado a maior idade e acredite temos que lidar com isso já virou parte da rotina de cada um de nós, ter que se provar bom em algo o tempo todo, termos que lidar com comentários e olhares, na maioria das vezes, isso trás um desconforto enorme, faz com que nossa saúde mental seja prejudicada, porém o deficiente na maioria das vezes leva E para-nos, contar assim sobre um pouco da vida de quem convive com a deficiência na fase adulta da vida na visão da nossa entrevistada de 51 anos, Efigênia Joaquina dos Santos relata também o acolhimento grandioso que teve, fala de sua adolescência e infância com grande felicidade, mais, relata problemas no relacionamento que manteve durante, 10 anos, conta que sofreu maus bocados. E conseguiu superar cada obstáculo que era colocado à prova dela.

Efigênia que tem paralisia cerebral sentiu muito a morte de seus pais entrou em um quadro depressivo e conta que a luta desde que o descobriu é constante, pois a felicidade é inconstante, mais aprendeu a lidar com seus momentos de tristeza e descobriu no trabalho voluntario um caminho de escape para isso tudo diz ter encontrado há dois anos uma pessoa que á ama e ajuda em sua rotina trazendo realmente um amor feliz e uma rotina leve é mais uma que segue mostrando sua fé inabalável, mas destaca que só isso não adianta.

E para fazer um paralelo com a história de nossas personagens, suas deficiências a sua saúde mental e o dia á dia vamos falar com profissionais acostumados a lidar com toda essa imensidão de coisas na sua profissão.

Fiz questão de procurar diversos profissionais dentre eles fisioterapeutas que também servem por muitas vezes como um apoio psicológico para deficientes que tem baixa renda, E acredite na maioria das vezes são aqueles bons, conselheiros, vamos falar com Marcia Ferreira Andrade Garcia que está na área a mais de 20 anos e me citou que já escutou as lamentações de muitos. E deu muitos conselhos, também falamos com Gabriel Abreu Gonçalves formado pela Fundação Instituto de Ensino para Osasco que me contou sobre as facilidades que vê que a pandemia trouxe com o home Office fala sobre a terapia neurosomatica que seria uma forma de tratar a dor física causada pelo psicológico.

E quando se trata da área de psicologia falamos com Nathália Demacq que esta na área há sete anos e agora para completar sua formação esta concluindo o mestrado na USP, e para completar o time vem Patrícia Lorete dona de uma pagina que ajuda pessoas com deficiência a se empoderarem faz Consultoria sobre o capacitismo tem pós-graduação em saúde mental E têm 12,8mil seguidores em sua rede social com assuntos pertinentes para toda a sociedade.

Na visão da psicóloga a sua profissão vem ganhando prestigio com os anos, e enfatiza que ninguém é imune a problemas com a sua saúde mental, mesmo os ditos normal e por conta da pandemia isso vem se agravando, mais também faz um paralelo com a pessoa com deficiência que como tem pouco convívio, pode necessitar de uma atenção diferenciada, pois, seu convívio junto à sociedade é.

Quase nulo por conta de lugares sem, acessibilidade, adequada, Comenta a importância da priorização da vacinação de pessoas com deficiência até porque atraímos olhares o tempo todo é o mínimo que poderiam fazer para recompensar todo preconceito.

Já nossa especialista em saúde mental e dona da conta de sucesso de 12,8mil seguidores fala sobre uma coisa que todo ser humano teve que se adaptar e já era comum e motivo de tristeza na vida de muitos de nos, o isolamento sobre isso enfatiza que nas palavras de Patrícia Lorete, A maioria de nós já vivia esse isolamento social. A maioria de nós quase já não saía de casa. No entanto, a preocupação foi maior no sentido de que a proibição de "não tocar nas pessoas", muitas vezes, não conseguíamos cumprir, visto que dependemos desse toque diariamente para o nosso cuidado Algo também muito difícil para muitas pessoas com deficiência foi à necessidade de suspender a fisioterapia. Com isso vieram dores e até progressão da atrofia. “Eu mesma parei de fazer fisioterapia porque o meu fisioterapeuta trabalhava em um hospital, o que aumentava o risco de contágio para mim.” comentou também sobre a imagem falsa que quase toda pessoa que tem em seu dia a dia a deficiência, passa, de força e superação quase o tempo todo. A pandemia trouxe uma grande noção do que é a saúde mental para a vida de todo ser humano, aumentando assim.

A sua conscientização e assim, fazendo esse ser pensar que é sim muito importante falar sobre tudo aquilo que te causa angústia, dor ou algum ressentimento, e para apoio psicológico de pessoas portadoras de deficiência ou familiares temos na região a APAE também encontrei nas minhas pesquisas uma instituição de apoio online chamada ame.

Fui de todos os jeitos pesquisar um trabalho como conseguir um apoio gratuito e achei os centros de Atenção Psicossocial (CAPS) fazem parte da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), responsável pela formulação de diretrizes e estratégias em saúde mental. Estas unidades atendem todos os casos de depressão, mas são especialmente formulados para os níveis moderados ou graves. Assim, se você tem pensamentos suicidas, por exemplo, procure apoio no CAPS. Boa ideia é conversar com alguém de sua confiança sobre seus sentimentos e pedir que o acompanhe até a unidade de atendimento mais próxima.



Contanto sabemos que a rede publica de saúde tem um respaldo psicológico, psiquiátrico sem custo algum, de acordo com minhas pesquisas orientadas por meus professores a procurar por esses serviços e pesquisar para saber como ele realmente funciona então descobri que o centro universitário municipal oferece esse serviço.

Com o objetivo principal de oferecer o estagio aos seus alunos do curso de psicologia ele também visa o bem estar mental da sociedade da região a clinica de psicologia da faculdade tem os seus horários de funcionamento um tanto quanto rotativos podendo variar de acordo com cada semestre, E os interessados em receber o tratamento devem: telefonar ou comparecer na recepção do centro universitário e preencher uma ficha de inscrição do serviço da clinica psicologia junto à secretaria do local.






2 Comments


Re Pantoja
Re Pantoja
Feb 14, 2023

Excelente matéria!!

Tudo que foi relatado é verdadeiro. As pessoas que possuem alguma deficiência passa por maus bocados.

Que bom que existem pessoas como vc, que se interessam em mostrar para todos essas dificuldades.

Parabéns pelo trabalho.


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Mauro Marcel
Mauro Marcel
May 02, 2022

Excelente poder perceber o ponto de vista de quem vive com deficiência física. Poder observar o mundo com seus olhos e em primeira pessoa me fez refletir em como poderia em meu trabalho, em meu cotidiano, em minhas relações pessoas poder colaborar para fazer o mundo um pouco melhor para as pessoas com deficiência e para todos. Obrigado por compartilhar. Continuarei seguindo o blog. Que tal um vlog?

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