Como a música se torna remédio?
- Bianca Andretta
- 24 de mai. de 2022
- 5 min de leitura
Já sabemos o quanto a arte de todas suas formas pode proporcionar benefícios para mente, saúde e corpo do Homo sapiens agora te convido a descobrir os benefícios de um tipo de arte especifico e como ele pode se tornar um dos pilares no tratamento e na inclusão e na vida de um Homo sapiens que é portador de alguma deficiência física ou intelectual.
Até por que quem os escreve sabe e muito bem todo o poder que tem esse remédio e a diferença que ela provoca na vida de uma pessoa que convive com algum tipo de deficiência em seu dia a dia. E sei muito bem de todos os benefícios que esse tipo de arte trás e pode contribuir tem o poder de desenvolvimento emocional e na integração social humana, essa é uma forma de arte, que interage com as funções do corpo trazendo inúmeros benefícios.
Para esssa comunidade de pessoas a música funciona muito mais do que um simples lazer e sim como auxílio comprovado para te ajudar em suas fortes batalhas do cotidiano (Por mais que não sejamos inferiores a ninguém).
A medicina ainda diz que é possível desenvolver o tônus muscular e a coordenação psicomotora, quando estimulados com atividades que utilizam do movimento associado a música, assim Através dos sons e suas vibrações estimando seu poder comunicativo mais também a capacidade auditiva e intelectual da pessoa com deficiência e por fim levando como resultado final o desenrolar de sua linguagem, sua memória e seu lado afetivo, quando são praticadas atividades musicais como meio de fazer com que a pessoa tenha um melhor relacionamento com os outros e, dessa forma, prevenindo um possível isolamento.
A música é tão poderosa ao ponto de nós fazer observar todas as habilidades da pessoa com deficiência pode desenvolver assim como estimulá-las a ter esse contato com a sociedade em geral não só com seu convívio familiar, como era a uns anos atrás, estão na lei 11,769/2008, tornou-se disciplina obrigatória nas instituições de ensino brasileiras de educação básica e também prevista em documentos, oficiais dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e nos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (RCNEI), um novo, aspecto interessante envolvendo a música, é sua utilização como meio de terapia. Sabemos da importância e como é essencial os tratamentos geridos pela fisioterapia e pela terapia ocupacional, para a recuperação de pessoas com deficiência. Outra forma benéfica de auxiliar essa reabilitação, por exemplo: Dessa forma, é possível progredir nos aspectos físicos e mentais de crianças, adolescentes, adultos e idosos que sofrem com estresse, problemas de saúde, deficiências, dificuldade de fala, Alzheimer, doenças cardiopulmonares, câncer, lesões cerebrais, dentre outras.
Muitos instrumentos musicais podem ser adaptados para que pessoas com alguma dificuldade motora possam desenvolver técnicas para tocar. Na maioria das vezes, é preciso implantar instruções metodológicas tanto para a pessoa que ensina e auxilia, se for o caso, como para quem vai praticar o uso do instrumento, existem alguns equipamentos musicais adaptados para serem utilizados por quem possui deficiência ou dificuldade motora. Há teclados eletrônicos modificados com teclas ampliadas, para que, mesmo com as mãos fechadas, por exemplo, o indivíduo possa fazer uma criação musical. É uma boa alternativa para pessoas que não possuem um dos braços ou que tenham dificuldade de segurar ou manipular o instrumento.
Também existem triângulos e outros instrumentos de percussão, com suportes que facilitam o uso das baquetas para pessoas que ficam sentadas, Ainda podem ser encontrados softwares que possibilitam o acesso ao computador e adaptações de teclado e mouse, que são associados à programas musicais para que, dessa forma, o contato com a escrita e a criação musical possa ser realizada, esse texto é um exemplo próprio e pratico que nós pessoas portadoras de alguma deficiência pode sim fazer o que quer e deseja de sua vida mais também vou te mostrar que tudo é possível e plausível para essas pessoas além de mim e desse texto que estou construído aqui : Como o caso da artista Gaelynn Lea. Ela é cantora e violinista de Duluth, uma cidade do estado Minnesota, no norte dos Estados Unidos, Gaelynn Lea nasceu com osteogênese imperfeita, uma doença hereditária caracterizada pela fragilidade dos ossos que quebram com muita facilidade. Mesmo com a dificuldade motora, ela não deixou o interesse musical escapar. Seu gosto pela música clássica começou quando estava na quinta série e foi incentivada por um professor que percebeu seu ótimo desempenho em uma prova de música, Hoje, a artista desenvolve uma técnica para tocar que consiste em colocar o instrumento a sua frente e preso ao pé. Seu estilo varia entre folk, country e música clássica. Além do envolvimento artístico, ela também é formada em ciência política, mais sei também que você quer exemplos brasileiros para você seguir nas redes sociais mais então vou te entregar a opção brasileirinha para isso: Le Batilli, de Porto Alegre no Rio Grande do Sul, que usa cadeira de rodas e se engajou na cena musical. Há cerca de cinco anos ele descobriu um linfoma intramedular e começou a perder os movimentos das pernas, mas como seu gosto e trabalho pela música já vinha desde a adolescência, ele não parou de projetar a carreira, Este ano, Le Batilli lançou seu primeiro disco intitulado “Retalhos” e ainda foi selecionado para participar do Festival Rock Gaúcho no mês de setembro.
E como citado anteriormente lei 11,769/2008, tornou-se disciplina obrigatória nas instituições de ensino brasileiras de educação básica e também prevista em documentos, oficiais dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e nos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (RCNEI), agora vou te explicar de um jeito bem mais simples de se entender essa lei através da explicação da chamada educação inclusiva quando pensamos em qualquer palavra ou termo utilizado como etimologia do contexto não tanto animador. É na Grécia Antiga que nos deparamos com a fase de maior desacordo entre a sociedade e o deficiente. A fase de negligência total, os gregos hiper valorizavam a beleza e a perfeição. Segundo Silva (1986), Se lhes parecia feia, disforme e franzina, como refere, Plutarco, esses mesmos anciãos, em nome do Estado e da linhagem de famílias que representavam, ficavam com a criança. Tomavam-na logo a seguir e a levavam a um local chamado Ápothetai, que significa depósito humano onde mantinham as pessoas que acreditavam não acrescentar em nada para a vida em sociedade no brasil somente 1854 foi implantada uma espécie de ajuda ou a chamada educação inclusiva que por muitas vezes conta com serviços de: saúde, assistência social educação profissionalizante e também educação do maternal ao quinto ano de ensino fundamental I, assim aplicando-se a ela a lei brasileira número 11,769 de 2008 e levando assim a música como um pilar na vida dessas pessoas desde cedo, A APAE de Salgueiro-PE, trabalha com crianças, jovens, adolescentes e adultos diagnosticados com deficiências em vários níveis e com os mais variados transtornos e quadros de conflitos mentais, como Paralisia Cerebral, e outras deficiências a Música, estruturada para ser um agente instigador, desvendado como uma chave fundamental de desenvolvimento intelectual e afetiva diante de tal cenário, pois “a atividade musical mobiliza quase todas as regiões do cérebro de que temos conhecimento, além de quase todos os subsistemas neurais” (LEVITIN, 2010, p.100). Música, sendo um elemento dotado de capacidades para interagir com a expressão humana durante toda história, é uma prática ligada à emoção que tem também um fio condutor preciso com o intelecto. Conforme LEINIG (2008) como já falado a música é usada como alvo terapêutico de extrema importância e são propósitos caracterizados como evolução de necessidades físicas, mentais, emocionais, sociais e intelectuais do indivíduo que amplia potencialmente e recupera funções, Diante de tais constatações, o ensino da música é uma atividade que excita o desenvolvimento no campo neural de crianças, jovens e adultos diagnosticados com prejuízos nas faculdades mentais, a palavra musicalização excede o sentido o do ensinar elementos da teoria musical, e de que uma pessoa é musicalizada porque a mesma é dotada de sensibilidade para os feitos musicais.
Fontes Utilizadas para elaoração do matérial a cima: https://blog.freedom.ind.br/inclusao-da-pessoa-com-deficiencia-pela-musica/
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